
Um dias desses eu fui convidado para pregar em uma igreja (não citarei o nome por ética) aqui mesmo em São Gonçalo. Já que não tinha nenhuma recomendação acerca do traje que deveria vestir fui como costumo pregar em minha igreja, de camisa social, calsa social, sapato e gravata. Alguem acha que do modo que fui vestido eu estaria indigno de estar em cima de um pulpito? Eu também acho que não.
Pois bem, para a minha surpresa antes do início do culto o dirigente da igreja veio em minha direção com um paletó nas mãos e exigiu que eu o colocasse senão eu não pregaria em sua igreja. Não estou aqui para julgar costumes, dogmas ou paradigmas de quem quer que seja, até porque você que lê esta postagem agora pode ser participante do mesmo modo de pensar.
O que eu quero passar é que nós estamos nos preocupando com coisas que não fazem a menor diferença para um bom desenvolvimento de uma mensagem como no caso citado acima. Será que Deus iria deixar de me usar só porque eu não estava de terno ou eu estava desmerecendo o pulpito só por não estar de paletó?
Há uns cinquenta anos atrás, um pouquinho mais ou menos, pessoas foram excluídas de igrejas por coisas extremamente banais, tais como: mulher não bodia andar de bicicleta, quem tinha televisão em casa não tomava a Santa Ceia, homens só podiam entrar em certas igrejas de chapéu, rádio era a caixinha do diabo, etc. E muitos dos líderes que excluíram pessoas no passado por motivo fútil ainda estão vivos por aí. E a pergunta que eu faço é a seguinte: quem vai dar contas dessas almas que foram lançadas fora e muitas delas não retornaram ao Caminho do Senhor e foram pro inferno?
Meditemos em: Gálatas 5
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Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
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E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei.
Nada pode ser apoio para ajudar Jesus Cristo na nossa salvação. Se nós nos apoiarmos em mais alguma coisa para alcançarmos a nossa salvação, então Cristo está anulado para nós.
Repito, não estou falando contra igrejas que colocam inúmeros costumes sobre o povo, mas sim, antes de obrigarmos os homens a só andarem de calça, as mulheres de saia até o tornozelo entre outras coisas, devíamos nos obrigar a amarmos mais. Tem muito costume e pouco comprensão, amor, visitação a órfãos e viúvas, dar comida ao faminto, visitar os encarcerados, domínio próprio, temperança...
Um comentário:
Kramba Fábio, então eu nem passaria pela porta
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